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Mergulho nas águas e sinto a densidade aromática a percorrer-me as veias... meus braços são senão a proclamação de meu grito in-útero... preencho-me... preencho-me na sofreguidão contorcida de meu rosto cálido.. Naufraga o vento em minha mão esquerda a sussurar-me a génese da minha insignificância... Na direita guardo esta dor de arrancar o passado e ficar aqui na semelhança da espera... As nuvens recontam-se e eu sufoco... sufoco nestes rios de almas que ante mim vão passando, que ante mim se prostram e divagam lentamente na minha epiderme ímpia... Rasgo-me.. dou a emoção revogada à candura das preces deixadas elos ecos do silêncio que se abandona... Voto-me aqui mesmo e sorrio à flacidez esfíngica das raízes que criei num poema à beira sol... Estendo os braços: sou árvore - e grito: Onde está o sonho que quebrei????...
2 Comments:
Bonito... gostei da «epiderme ímpia»... mas não é, sabias?
vi esse desenho algures...
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